quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Anything


Não sei mais o que fazer. Prefiro até não pensar, mas é impossível. Há algo que me fere todos os dias, pouco à pouco. Esse sentimento que me amordaça, está me matando. Me colocando em situações que não gostaria de estar. Mas infelizmente, é impossível controlá-lo. Tem seres humanos que falam que é besteira. Besteira. Para quem nunca amou, nunca viveu, pode ser besteira sim. Acho que vou parar por aqui, pois minhas forças estão sendo digeridas pelo ciúmes.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Entre essas belas estrelas.

Um dia as pessoas que amamos partem, isso é um fato, uma coisa a que todos nós
deviriamos estar acostumados.  Mas não estamos, a morte chega e não podemos fazer nada. A unica coisa que nos resta, é lembrar do que se perdeu,  do que já não volta mais. Olhamos, sem reação, a partida das pessoas mais importantes da nossa vida.
Choramos, choramos e choramos. Lágrimas de uma dor tão intensa, que que chega a ser insuportável.
Dói muito ver aquela pessoa que esteve ao seu lado, que te amou, te protegeu, te abraçou e te fez feliz, sem vida.
Dói saber que alguém que você precisa para sorrir não está mais segurando sua mão, e o unico consolo será olhar para o céu e pensar que talvez, lá em cima, essa pessoa esteja te olhando também. Metade de você se desprende, e a solidão e a dor preenchem o vazio que ficou.
Depois da dor, o arrependimento nos assombra. Nos arrependemos de não ter dito “eu te amo”, choramos pelos abraços que não foram dados, abraços que nunca terão chances de existir. E o que nos resta? Resta a lembrança, resta a inutil esperança de abraçar o travesseiro antes de dormir, imaginando ser uma pessoa que você nunca mais irá sentir com você.
Não podemos evitar a morte, a unica coisa que podemos fazer é viver intensamente e ficar ao lado das pessoas que amamos, porque um dia, não poderemos mais fazer isso.

sábado, 18 de setembro de 2010

Man of can


Do que adianta estar vivo, se estou simplesmente morto por dentro? Sim. Meus sentimentos sofreram com grandes feridas, que se tornaram irreversíveis. Agora, sei como é ter a sensação de ser um homem de lata. Não sentir raiva, ciúmes, ódio, dor, amor. Sempre pensei que se não sentisse completamente nada, não sofreria e seria feliz. Mas estava enganado. Sinto ainda uma sensação: um vácuo em meu peito, que se torna cada dia mais grande ao longo de minha vida. Agora, só me resta esperar para saber se um dia poderei voltar a viver.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

As pessoas mudam?



E agora. O que irei fazer? Estou confuso para responder neste momento esta indagação criada por mim mesmo. As pessoas não podem pedir o perdão duas vezes, pois elas não mudam. Elas irão ser as mesmas para sempre. E então, fico pensando no que fazer pois se deixar-me levar pelo coração e aceitar das desculpas novamente, estarei na corda bamba, pois a qualquer momento ela poderá errar comigo novamente. Ela estará acostumada em pedir desculpas, e também de ouvir que eu aceito abertamente. Preciso deixar meu lado sentimentral um pouco afastado, e ver pelo lado racional. Prefiro viver sem ela, ou perdoá-la para ela errar comigo outra vez?

sábado, 4 de setembro de 2010

Explosão inevitável


A dor no meu peito aumenta cada vez que penso na hipótese de tudo estar em minhas mãos e em minha mente. Isto não tem coerência, pois não tenho poder para isso. Não tenho poder sobre mim mesmo, como terei poder sobre alguém? Apenas comando o horário de minha explosão. Não sei como não explodi ainda, pois todas as mágoas e rancores que tenho, estão guardados em meu peito. Há muita coisa para falar mas preciso confiar mais no ser humano, mesmo sendo uma tarefa difícil atualmente. Aquela vontade de liberar tudo para fora me consome, mas tenho que ter paciência, e um dia tudo será revelado e tudo se encaixará.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Imaginação

Se eu disser que consigo sentir pessoas que estão a quilômetros de mim, mesmo nunca as tendo visto, vocês acharão loucura? E se eu disser que daria quase tudo para receber apenas um abraço, um abraço que não posso ter, vocês dirão que não tenho ambição? É tão angustiante esticar os braços e não conseguir sentir nada, tão cruel envolver os joelhos na esperança de que esses sejam quem você queria com você, tão frustrante fechar os olhos e abraçar meu travesseiro todas as noites antes de dormir. Aprendi a me satisfazer em ver uma foto e abraçá-la com o olhar. Sinto falta do que nunca tive, nunca fiz, nunca vi. Sinto falta de coisas que não aconteceram, coisas que não existiram, só são reais na minha mente,  dos momentos que imaginei sorrindo, dos encontros,  despedidas,  declarações e desabafos.  Tenho saudades do meu mundo imaginário, onde você me abraçava e dizia que me amava todos os dias. Choro ao acordar, quando vejo que nada daquilo é real e descubro que a realidade dói. É possível dizer que os melhores momentos da sua vida são imaginários e vazios? É normal dizer que você vive mais quando imagina do que quando não faz isso? Ou melhor, você não vive, apenas existe.