sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Relembrar

Ontem à tarde, cheguei em casa exausto. Fui tomar um banho e me deparei com uma pequena caixa guardada no armário. Naquele momento, não me recordava de onde aquela pequena caixa vermelha teria vindo. Mas como minha curiosidade sempre fala mais alto, fui abrindo-a lentamente. Havia vários papéis, e um deles me chamou a atenção. Era uma carta. Uma carta que tinha escrito a mais ou menos um ano. Nela estava escrita, todos os sentimentos que sentia por uma pessoa. Uma pessoa que tinha sido muito importante para mim. Na verdade, ainda é. Sei que aquelas palavras escritas por mim, nunca serão lidas por quem eu desejo. Mas sempre terei vontade de reler, pois me lembro de como éramos felizes naquele tempo. Mesmo que essa nostalgia me faça sofrer, as lembranças boas sempre virão à tona, e irão me fazer sorrir. De alguma maneira, vou erguer minha cabeça e ficar feliz.

3 comentários:

  1. Eu tenho essa mania, faço cartas pra quem nunca vai ler, na verdade vontade não falta de entregar essas cartas, maaaas... Quando me mudei pra cá (São Paulo) eu rasguei muitas cartas, diários etc. Sou volúvel, e por muitas vezes as unicas coisas que restam do meu sentimento, são as cartas.
    Adorei o texto.

    ResponderExcluir
  2. Me chamo Luiza ( @luhlovely)
    Nossa eu tô impressionada com os textos desse blog, gostei muito mesmo, me indentifiquei com muitas coisas.

    ResponderExcluir
  3. Eu costumo escrever cartas e não entregá-las também. Não escrevo para a outra pessoa ler, mas sim para tentar entender o que se passa comigo. Se bem que, um dia, adoraria saber que a pessoa que me inspirou a escrever soubesse da existência dos textos... Afinal, tudo que eu não consigo dizer, eu escrevo.

    Amei o texto. o/

    ResponderExcluir