quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Próxima meta: se tornar psicopata.

Por que sentimentos existem? SÉRIO, POR QUE DIABOS SENTIMENTOS EXISTEM? Eu seria muito mais feliz sendo uma serial killer, psicopata, sem sentimentos, que tá pouco se fodendo pra Deus e o mundo. Se bem que até o carinha do Jogos Mortais mostrou que tem um pouquinho de sentimento. Na verdade, a minha teoria é que ele tinha tanto sentimento que acabou ficando louco, fazendo todos aqueles jogos e matando todas aquelas pessoas. Isso enlouquece as pessoas, sabe. Isso de sentir. É como se pra cada dose de amor você pagasse três doses de dor. Por cada sorriso dado fosse arrancadas cinco lágrimas. O que me faz voltar a perguntar: pra que serve a porra do sentimento? Pra foder as nossas vidas? Pra nos dar alegria e depois tirar tudo e nos fazer entrar em depressão profunda estilo não-quero-mais-viver? O pior é que até quando não se sente nada é ruim. Aquele vazio sufocante, um nada, um abismo. Quando não se está sufocado por um turbilhão de sentimentos, se está sufocado pelo vazio. A verdade é que o sentimento mata, mas a falta dele também mata. E aí, o que a gente faz? A gente sofre. A gente espera, na esperança de que um dia passe. E se não passar? Ah, se não passar a gente vive. Ou tenta viver. Os sentimentos pisam na gente, nos amassam, nos moem e nos quebram. A alma é de vidro, e quando se quebra nós temos que tentar concertar. Colando um caco no outro, pedacinho por pedacinho, como quem brinca de Tétris.

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