E ai gente, eu to meio enjoada de fazer textos depressivos e mimimi e o caralho a4, enjoada de escrever certo, com parágrafo, letra maiúscula etc etc. Aliás, essa coisa de parágrafo e letra maiúscula me lembra a minha professora da 4ª série fazendo ditados, uma vez ela falou: parágrafo letra maiúscula: era uma vez... E eu comecei a ESCREVER parágrafo letra maiúscula, etc etc. Sim, eu era uma criança com problemas. A minha intenção era escrever sobre como eu não consigo mentir, mas agora comecei a falar da minha professora da 4ª série né? Provavelmente vocês não tão entendendo porra nenhuma, mas uma coisa eu sei que vocês entendem: eu odiava a minha professora da 4ª série. Primeiro que era a MESMA professora o ANO INTEIRO, a mesma voz, as mesmas broncas, a mesma cara feia. Era tipo a minha mãe. E tipo... duas mães é demais né? Mas enfim, chega de falar da minha professora porque ela não merece tanta atenção. Sabe, eu não entendo esses estudantes que quando passam na faculdade ligam pros professores pra agradecer. Se fosse pra mandar tomar no cu, até que ia, mas AGRADECER? Sério, não entendo. Mas voltando ao assunto (que assunto?) sobre mentiras: eu odeio o fato de não conseguir mentir. Eu começo a rir, roer as unhas, fazer cara de débil mental, babar, desviar o olhar e qualquer ser percebe que eu não to falando a verdade. Tudo bem que mentir é ruim e tal, mas e se um dia eu precisar? E se um dia entrarem assaltantes na minha casa e eu precisar mentir que não sei onde tá o dinheiro? Gente, é sério. Uma pessoa precisar saber mentir pra se dar bem na vida. Eu não consigo mentir, ou seja... A coisa mais linda é quando a pessoa diz "eu sei que você tá mentindo, não enrola" e eu respondo "aaaaaah eu não to mentindo *baba escorrendo*". Além de não saber mentir, eu não sei fugir da pergunta. Resumindo: ou eu falo a verdade ou eu falo a verdade. O que no caso é uma coisa péssima no meu relacionamento com os meus pais. Tipo: natália você limpou a casa? Eu: limp... o que vai ter pra janta? Mãe: ta, você não limpou. Sabe, é uma coisa broxante. Mais broxante que isso só coca cola sem gás. Mentir e esconder são coisas diferentes, mas isso não me ajuda muito porque eu também não sei esconder. No fim eu sei que eu vou ter uma vida de merda e acabar morando sozinha com 13 gatos, sem sexo, família e amigos. O que no caso me faz lembrar da minha professora da 4ª série.... Enfim, a minha mente é um loop infinito e eu sei que vocês já cansaram de ler isso aqui. Tchau então e tomara que um dos meus futuros gatos (no caso animais mesmo) seja preto, pelo menos a cor eu posso escolher né? Tipo, eu odeio gatos. Mas como toda velha sem sexo tem gatos... Acho que vou acabar tendo também. É regra: ou você tem sexo, ou você tem gatos. Qual o opção mais viável pra uma pessoa que não consegue mentir? Gatos, óbvio. Tá, o que que eu to falando? Tchau, juro que agora terminou.
Enganei o bobo na casca do ovo, não terminou não. ---> sou o tipo de pessoa que passou dos 5 anos e ainda canta enganei o bobo na casca do ovo.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
O fim.
Como você vai me entender, se nem eu mesma me entendo? Você nunca entende e nunca vai entender, não sou boa com explicações. Acontece que você quer explicações e quer entender. Eu to cansada, sabe? Não, você não sabe. Não aguento mais. Mas acontece que mesmo não aguentando, eu continuo tentando. O que só me deixa mais confusa ainda. Eu sou um quarto. Um quarto bagunçado e sujo. Sabe aqueles quartos que não se sabe onde as coisas estão? As roupas estão jogadas pelo chão, restos de comida estão por todas as superfícies possíveis e os móveis estão todos quebrados, dilacerados e sujos. É assim que eu me sinto: dilacerada e suja. Mas eu tento arrumar o quarto, tento limpa-lo. Todos os dias, eu limpo ele. E todas as noites, ele se suja novamente e volta a ficar como antes. Acontece que eu já não aguento mais limpar, não aguento mais olha-lo, sorrir e pensar: "dessa vez ele continuará limpo". Eu percebi que o quarto será assim pra sempre, não importa o que eu faça. Percebi que se eu quiser um quarto limpo, terei que arranjar outro. Terei que me mudar. Mas é difícil abandonar a minha bagunça. Ela me atrapalha, não suporto mais ela e mesmo assim... Eu a amo. A amo e não consigo viver sem ela. Mas ultimamente, eu venho me cansando dela. Você entende? Não, você não faz a mínima ideia. É como se eu tivesse me cansado e mesmo assim não conseguisse largar. Como se, mesmo cansada, eu não tivesse me cansado. Eu quero, mas não quero. Eu não quero me importar, não quero mais sofrer. Eu quero acordar desse pesadelo. Tento me entender, entender minhas atitudes... Mas não consigo. É difícil fazer alguma coisa quando tem medo de si mesma, é difícil tomar alguma decisão quando não tem certeza dos seus atos, quando não se confia em si mesma. É difícil. Eu me pergunto o que eu fiz de errado e a única resposta que encontro é tudo. Eu lembro quando nós prometemos que iria ser pra sempre. Você também lembra? Eu me sinto fracassada e acho que esse sentimento nunca vai ter fim. Aliás, parece que nada vai ter fim. Parece que essa coisa ruim que eu sinto vai ser pra sempre. Mas se as coisas boas acabaram, as coisas ruins devem acabar também, né? Por favor, me diga que essas coisas ruins vão acabar. Por favor.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Por que?
Por que eu só erro? Por que eu só sei fazer merda? Por que eu só machuco as pessoas que eu amo? As pessoas que eu mais amo? Por que eu não consigo ser uma boa amiga? Por que eu só te machuco? Por que eu continuo fazendo as coisas, mesmo sabendo que só vai foder tudo? Por que eu te faço chorar, mesmo sabendo que te ver chorar dói em mim de uma forma inexplicável? Por que eu sou assim? Porra, por que? Por que eu não consigo acertar? Por que eu te faço sofrer? Por que eu continuo tentando? Por que eu não consigo viver sem você? Por que eu não tenho coragem? Por que eu sou tão fraca e tão dependente? Por que tem que ser assim? Será que nunca vai ter fim? Será que isso vai corroer a gente pra sempre? Não vê que eu não sou boa pra você? Sabe o que eu deveria fazer? Deveria fazer você perceber que eu não sou boa pra você. Mas eu nunca faço o que deveria, não é mesmo? Pra quem eu vou correr se eu te perder? Quem vai ficar a madrugada inteira conversando comigo? Quem vai me mandar fotos dos meninos mais tesões do we heart it? Quem vai ser o meu chão? Quem vai me segurar quando eu estiver caindo? Eu faço essas perguntas como se outra pessoa pudesse fazer isso além de você, né. Você não confia mais em mim. Nem eu mesma confio em mim. Aliás, aconselho ninguém a fazer isso. Confiar em mim é suicídio.


@twotwok_
sábado, 20 de novembro de 2010
Um grande amigo.

Peguei o papel nas mãos pela terceira vez na ultima hora. Ultimamente era sempre assim, pegava, lia, guardava, pegava, lia, guardava. Por que diabos eu não conseguia parar de fazer isso? A merda do papel já estava todo molhado e as palavras eram quase ilegíveis, borradas do jeito que estavam. Mas isso não importava, porque eu havia decorado as palavras daquele bilhete a muito tempo. Estavam gravadas na minha mente. Gravadas não, digamos que estavam coladas, pregadas, gritando lá dentro. Olhei as palavras e imaginei onde você estaria quando as escreveu, em qual posição você estava e qual seria a sua expressão. De todas as palavras, a que mais me chamou a atenção foi "sempre". Lê-la doeu. Me perguntei onde você estava, o que estava fazendo, o que estava pensando. E a pergunta principal: se você lembrava. Não recebi nenhuma resposta, óbvio. Aliás, quase nunca recebo respostas. De uma hora pra outra, me vi amassando o bilhete e jogando-o na lata de lixo. Fiz isso em um surto de frustração e ódio. Fiquei alguns segundos olhando a lata de lixo até pega-lo de volta e desamassa-lo. Fiquei encarando aquele bilhete cheio de rugas, toda amassado e quebrado. Me identifiquei com ele, era assim que eu me sentia: enrugada, amassada e quebrada. Tentei faze-lo voltar ao normal, mas o caralho do bilhete continuou amassado. Dobrei-o então, com todo o carinho do mundo, e guardei-o. Não voltei a olha-lo depois. Ele, assim como eu, estava amassado e precisava ficar sozinho. Decidi deixá-lo lá, tomara que ele consiga se desamassar sozinho. Tomara que eu também consiga. Daquele dia em diante, o bilhete já não era apenas uma lembrança, ele era um amigo.
@twotwok_
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Angústias.

@twotwok_
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Relembrar
Ontem à tarde, cheguei em casa exausto. Fui tomar um banho e me deparei com uma pequena caixa guardada no armário. Naquele momento, não me recordava de onde aquela pequena caixa vermelha teria vindo. Mas como minha curiosidade sempre fala mais alto, fui abrindo-a lentamente. Havia vários papéis, e um deles me chamou a atenção. Era uma carta. Uma carta que tinha escrito a mais ou menos um ano. Nela estava escrita, todos os sentimentos que sentia por uma pessoa. Uma pessoa que tinha sido muito importante para mim. Na verdade, ainda é. Sei que aquelas palavras escritas por mim, nunca serão lidas por quem eu desejo. Mas sempre terei vontade de reler, pois me lembro de como éramos felizes naquele tempo. Mesmo que essa nostalgia me faça sofrer, as lembranças boas sempre virão à tona, e irão me fazer sorrir. De alguma maneira, vou erguer minha cabeça e ficar feliz.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Coisas antigas.
Até qualquer dia, @twotwok_.
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